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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

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Estudo americano demonstrou que 7% da população entre 14 e 69 anos estão infectados com o vírus. Entenda um pouco da doença e saiba como preveni-la


Você sabia que uma má saúde bucal ou com alguma doença na boca são mais propensas a contraírem infecções orais pelo virús do papiloma humano (HPV)? Um estudo americano, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, em Houston, apontou que 7% da população entre 14 e 69 anos estão infectados com o HPV. Os que possuíam doença periodontal ou problemas relacionados com os dentes tiveram 51% e prevalência em 28%, respectivamente. O vírus é conhecido por causar verrugas genitais e câncer cervical em mulheres, além de provocar infecções que colonizam a parte de trás da boca (garganta), incluindo a base da língua e amígdalas.

O estudo americano apontou ainda que a prevalência do vírus tem aumentado significativamente nas últimas três décadas e que mais homens têm infecção oral por HPV do que as mulheres. Segundo cirurgião-dentista Pedro Augusto Benatti, especialista em periodontia e ortodontia pela Universidade de São Paulo (USP), existem mais de 40 subtipos de HPV que podem infectar a área genital e a garganta. “O subtipo mais frequente de HPV tonsilar (da garganta) é detectado HPV-16, de alto risco para câncer da orofaringe. Cerca de 2/3 dos cânceres de orofaringe têm DNA do HPV em si. No entanto, a infecção ocorre em cerca de 1% de homens e mulheres”, explica.

O vírus é adquirido, principalmente, por contato sexual. O risco de infecção aumenta com os comportamentos e com o número cada vez maior de parceiros ao longo da vida. “Com 20 ou mais parceiros sexuais ao longo da vida, a prevalência da infecção oral por HPV atinge 20%. Fumantes também estão em risco maior que os não-fumantes”, explica o especialista. Não há sintomas específicos da infecção. Muita gente não percebe que estão infectadas e podem transmitir o vírus para um parceiro (a). Alguns sinais podem apontar que há algo errado: problemas na deglutição, tosse com sangue, nódulo no pescoço ou no rosto, rouquidão. “Mas vale lembrar que são sintomas já tardios da doença. O melhor é sempre apostar na prevenção. O cirurgião-dentista está preparado para detectar qualquer anormalidade na boca. Por isso, visite o profissional a cada seis meses. Também use preservativos nas suas relações, inclusive no sexo oral. Essa é uma importante arma contra a doença”, finaliza Pedro Benatti.

domingo, 19 de outubro de 2014

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Texto: André Salustino 

Os avanços tecnológicos desenvolvidos na área da Ortodontia têm garantido cada vez mais tratamentos de excelência. Hoje, o tratamento ortodôntico está bem mais conveniente, menos doloroso, com maior sucesso e mais rápido do que nunca, o que também implica em pacientes cada vez mais satisfeitos. 

Várias técnicas inovadoras apresentadas nos últimos anos vêm mostrando que a busca por um sorriso bonito ou a correção de um problema de ordem dentária, esquelética ou funcional, está cada vez mais fácil de conquistar. Além disso, os resultados alcançados com tanta inovação tecnológica demonstram mais eficácia que os procedimentos considerados mais convencionais. 

Abaixo, algumas dessas tecnologias utilizadas pela Ortodontia: 

Braquetes autoligáveis 

Com um design mais estético, significativamente menor, eles oferecem baixo atrito, permitindo que o fio deslize facilmente pelo braquete, pois não utilizam borrachinhas ou amarrilhos para prender o fio, promovendo, assim, movimentações dentárias mais rápidas, confortáveis e com maior higiene.Os braquetesautoligáveis representam um conforto a mais para o paciente. 

Fios termoativados 

São fios extremamente flexíveis que são ativados de acordo com a temperatura bucal, usando forças leves e contínuas. Assim, o paciente necessita de menos ajustes (manutenções), pois os fios promovem movimentações dentárias com menos incômodo. Esses fios, quando em contato com baixas temperaturas, ficam muito maleáveis, diminuindo a pressão sobre os dentes. 

 Laser 

O laser permite o tratamento de doenças orais com maior conforto e em um menor tempo. Os lasers de baixa potência atuam no tratamento da hipersensibilidade dentária, nevralgias, paralisias e parestesias, acelera a movimentação ortodôntica, auxilia no tratamento das disfunções temporomandibulares, promove o alívio da dor e acelera a cicatrização de lesões aftosas, bioestimula a cicatrização óssea após exodontias, implantes e mini-implantes, atua no tratamento e prevenção de lesões herpéticas. 

Ancoragem Esquelética (mini-implantes e miniplacas) 

O controle da ancoragem é fundamental para obtenção de uma mordida ideal e sucesso do tratamento ortodôntico. Consiste na obtenção de um ponto fixo e imóvel dentro da cavidade bucal, auxiliando a movimentação ortodôntica e evitando o deslocamento da unidade de resistência. As miniplacas proporcionam a obtenção de movimentos complexos, dependendo pouco da colaboração do paciente, além de permitirem o tratamento de algumas más-oclusões esqueléticas. 

Diagnóstico 3D 

Com o advento das tomografias computadorizadas, é possível aprofundar ainda mais o diagnóstico do paciente, auxiliando nas decisões de planejamento e tratamento. As tomografias permitem análises 3D, ou seja, nos três planos do espaço, além da reconstrução em 3D da face. Também permitem análises detalhadas da estrutura óssea, da inserção dos dentes, das articulações (ATM) e das vias aéreas. Essas e outras tecnologias trazem grandes benefícios ao tratamento ortodôntico, desde que sejam utilizadas com critério e com indicação correta.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

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Dentes limpos e hálito fresco. Eis o resultado de uma boa higiene bucal. Muitas pessoas sabem disso, mas nem todas têm o hábito de escovar bem os dentes e usar fio dental diariamente. Logo, problemas desagradáveis na boca podem acabar virando comuns, como sangramento na gengiva e halitose. E ninguém quer passar por isso, certo?! 

 Todo mundo quer ter dentes saudáveis e sair sorrindo por aí sem preocupações. Por isso, a importância da saúde bucal, que acarreta diretamente no bem-estar das pessoas. Dentes bem cuidados não só proporcionam uma boa aparência para quem os têm, como também ajudam a falar bem e a mastigar corretamente os alimentos.

Esses cuidados devem ser diários, a fim de evitar que possíveis problemas dentários se tornem mais graves. A prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal. Assim, ficamos livres de cáries, gengivite, periodontite e outros problemas na boca. Para diminuir o risco, devemos realizar a escovação no mínimo três vezes por dia, de preferência sempre depois das refeições e antes de dormir, e fazer uso do fio dental ao menos uma vez por dia. Esses são os cuidados básicos. 

Mas existem outras medidas que podemos levar em conta, tais como: ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as principais refeições; usar creme e enxaguante dentais com flúor; utilizar raspadores de língua; e consumir bastante água, que estimula a salivação; além de fazer uma profunda limpeza, polimento dos dentes e remoção de tártaros por um dentista periodicamente. 

É sempre bom reiterar que a higiene bucal é necessária para todos nós, independente da faixa etária, mantermos a saúde de nossos dentes e nossa boca. Pratique!

Texto: André Salustino