domingo, 24 de março de 2013

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Os perigos da Apnéia do sono!



O ronco:

Sem dúvida alguma, não existe nada mais incômodo e perturbador numa noite de sono do que o ronco. E quando se fala nele, sempre vêm em mente piadas no melhor estilo inglês ou contos de verdadeiras sagas na escuridão da noite.. o que parece engraçado ou cativante numa simples conversa de bar, é uma dura e insalubre rotina para os roncadores e para todos que estiverem compartilhando do seu espaço, noite após noite.
O ronco nada mais é do que o som emitido pela vibração dos tecidos da orofaringe (garganta) durante a passagem de ar na respiração. Quanto menor a passagem de ar e quanto maior a proximidade desses tecidos, maior a sonoridade.

A apnéia obstrutiva do sono:

Apesar do ronco ser aparentemente o maior vilão, ele é somente o sinal de um problema ainda mais grave: a apnéia obstrutiva do sono ou Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS). A SAHOS é uma alteração respiratória que acontece durante o sono, caracterizada por paradas respiratórias intermitentes, que dependendo de sua quantidade e duração, pode ser classificada em leve, moderada ou severa. Precisamos nos preocupar com ela, pois afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, trazendo riscos à nossa saúde.

 Embora seja um mal mais comum dos 30 aos 60 anos de idade, acometendo mais homens que mulheres, o ronco e a apnéia do sono podem acometer também crianças e adolescentes, pois diversos fatores causadores podem estar presentes precocemente.

A maioria das causas, sejam hereditárias ou adquiridas, estão associadas com o estreitamento da via aérea ou a diminuição do espaço para passagem de ar pela garganta. Este estreitamento pode ocorrer por inúmeros fatores, dentre eles, alterações do esqueleto facial, como um posicionamento mais posteriorizado da maxila, da mandíbula e/ou do queixo, associados a uma deficiência na oclusão dentária. Nestes casos, está indicada a cirurgia ortognática, que irá corrigir estes problemas, avançando os maxilares e, consequentemente, ampliando o espaço da garganta para uma passagem mais adequada do ar, o que, em muitos casos, soluciona o ronco e a apnéia do sono.

Muito além das manifestações noturnas, a apnéia leva a alterações na qualidade de vida e da capacidade profissional, resultantes da privação do sono, como sonolência excessiva, dores de cabeça ao acordar, alteração do humor, dificuldade de concentração, alteração da memória, diminuição da libido e fadiga.
A apnéia obstrutiva não mata diretamente, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais.

Estudos afirmam que as pessoas com apnéia têm 30% mais chance de sofrer enfarto e acidentes vasculares cerebrais. A qualidade do sono também é afetada e as pessoas que sofrem deste mal tem uma sonolência diurna excessiva com dificuldade de concentração, o que faz com que as chances de sofrer acidentes automobilísticos e no trabalho subam cerca de sete vezes.


A prevenção:

O primeiro passo para a resolução do problema é buscar atingir metas e seguir algumas regras de higiene do sono, descritas abaixo:


  • Emagreça. O acúmulo de gordura na região do pescoço, tórax e abdômen aumentam as chances de roncar e ter apneias porque estrangulam a passagem do ar nas vias aéreas e dificultam a respiração;
  • Reeducação alimentar associada aos exercícios físicos são fortes aliados para combater a obesidade. Porém, a atividade física deve ser evitada próximo ao horário de dormir;
  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas perto da hora de dormir. O álcool provoca um relaxamento maior dos músculos da garganta, o que aumenta a intensidade do ronco e a quantidade de eventos de apneia ao longo da noite;
  • Evite fumar, pois o cigarro além do efeito estimulante da nicotina, provoca inflamação da úvula – “campainha” e dos tecidos da faringe, o que representa mais um fator que prejudica a passagem do ar na região da garganta;
  • Procure fazer refeições leves na hora do jantar. Evite dormir de estômago cheio, pois o desconforto abdominal obriga a pessoa a dormir em decúbito dorsal (barriga para cima). Nesta posição o ronco tende a ser mais intenso devido ao relaxamento da musculatura e à ação da gravidade que empurra a língua em direção à garganta e compromete a passagem do ar;
  • Colocar calços sob a cabeceira da cama para erguê-la, cerca de 15 cm, ameniza a ação da gravidade e o deslocamento da língua em direção à garganta;
  • Devido ao envelhecimento, os músculos perdem a tonicidade e se tornam flácidos. Exercícios fonoaudiológicos são úteis para fortalecer a musculatura da garganta e evitar o ronco.


O diagnóstico:

O diagnóstico de apnéia do sono deve ser feito o quanto antes, pois não é normal roncar e ter momentos de falta de ar durante a noite. É imprescindível iniciar logo o tratamento, seja qual for, pois saúde e qualidade de vida começam com uma boa noite de sono.
A polissonografia é um exame feito em uma clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apnéia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apnéia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apnéia, mas tratamentos diferentes, também para que se possa avaliar os resultados do tratamento faz-se uma antes e uma depois para comparar os resultados.

O tratamento com aparelhos intra-orais:

O tratamento com aparelho intra-oral é eficiente na maioria dos casos (apnéia leve à moderada) e é hoje um dos mais indicados, principalmente quando o paciente não se adaptou ou foi contraindicado ao uso dos CPAPs ou quando a cirurgia ortognática foi recusada ou não indicada. O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo-a firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta se “estiquem”, aumentando a abertura para a passagem do ar, e também estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa e firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar.
Alguns efeitos colaterais podem ser sentidos nos primeiros dias de uso do aparelho, como: dor leve nos dentes anteriores; aumento na salivação e, ao acordar e retirar o aparelho, ter a sensação de que os dentes não "encaixam".
Estes sintomas são normais e passageiros, desaparecendo com o uso contínuo do aparelho, podendo reaparecer após ficar algum tempo sem usá-lo. O principal cuidado que se deve ter com o aparelho é a higiene, que deve ser feita diariamente, sempre antes e após usá-lo.
O aparelho não traz nenhuma mudança física permanente, seu uso é semelhante ao dos óculos, pois só funciona enquanto se está usando. O tempo médio de durabilidade do aparelho é de dois a três anos, dependendo dos cuidados, e de algumas características individuais como o tipo de saliva, a facilidade de formação de tártaro, etc.
Em primeiro lugar, é preciso fazer uma avaliação, pois nem todos os pacientes estão aptos a utilizar o aparelho intraoral. O dentista ou o médico do sono verificarão as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exames médicos complementares, também é avaliada a condição dentária, verificando possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho.

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  1. roma eva disse... 3 de junho de 2020 às 08:38

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